Diretoria interina do Corinthians rejeita ações de membros da Ética e da secretária do Conselho
Diretoria do Corinthians Reafirma Posição Após Mudanças no Conselho
31 de maio de 2025 23:34
- Por Daniel Keppler / Redação da Central do Timão
Na última noite de sábado, 31 de maio, o Corinthians enfrentou uma reviravolta interna significativa. Uma série de decisões foram tomadas com o objetivo de afastar Romeu Tuma Júnior do cargo de presidente do Conselho Deliberativo (CD), anular atos desde 9 de abril e reverter o afastamento de Augusto Melo da presidência do clube. Essas manobras geraram impacto direto na rejeição das contas de 2024.
Entretanto, a diretoria interina do Corinthians se manteve firme em sua posição. De acordo com uma fonte próxima à administração, a gestão do clube não reconhece a validade dos documentos entregues a Osmar Stabile, que visavam reverter as decisões e reinstaurar Augusto Melo como presidente.

Impasses Legais nas Decisões Internas
As principais contestações surgem em relação à falta de cumprimento dos processos legais necessários para que tais decisões fossem efetivas. Especificamente, o documento intitulado “Decisão Interpretativa Vinculante”, assinado por membros da Comissão de Ética e Disciplina (CED), não teria sido gerado em uma reunião formal, previamente convocada para essa finalidade.
Após ser visto deixando o Parque São Jorge afirmando ser o presidente em exercício, Augusto Melo encontra resistências. A fonte da diretoria interina assegurou que a situação permanece inalterada: Romeu Tuma Júnior ainda é o presidente do CD, enquanto Augusto Melo segue afastado cautelarmente. Uma Assembleia Geral está marcada para o dia 9 de agosto, visando discutir o impeachment de Melo.
Possíveis Consequências do Afastamento
Quando questionada sobre os próximos passos caso Augusto insista em retomar a presidência, a fonte revelou que ele precisará buscar a validação dos documentos por meio da Justiça ou do Conselho Deliberativo. A diretoria interina mantém sua posição, argumentando que os documentos não possuem respaldo estatutário e, portanto, são nulos.