Campanha para preservar jogos digitais recebe queixa anônima na Europa
Campanha "Stop Killing Games" Enfrenta Controvérsia e Ganha Apoio no Parlamento Europeu
A iniciativa Stop Killing Games, que tem como objetivo preservar o acesso dos jogadores a títulos digitais, se vê no meio de uma nova polêmica. Uma denúncia anônima apresentada à Comissão Europeia alega que a campanha violou leis de transparência da União Europeia, levantando suspeitas sobre sua condução financeira e a participação de seu criador, Ross Scott.
Acusações e Respostas
As acusações contra Scott giram em torno de supostos serviços profissionais não declarados que ele teria prestado à Stop Destroying Video Games Initiative, com um valor estimado entre 63.000 a 147.000 euros. Scott, por sua vez, refuta essas alegações, afirmando que todo o seu trabalho na campanha foi voluntário e não remunerado, isento de obrigações de declaração conforme as normas da UE.
Citação de Ross Scott
“Quando compras uma cópia de um jogo, deves poder conservá-la. As editoras não deviam poder destruir aquilo pelo qual já pagaste”, defendeu Scott em sua posição sobre a questão.
Questões de Transparência
A polêmica surge em um momento em que o movimento está ganhando força e se tornando cada vez mais ouvido. Segundo Scott, a documentação da UE afirma que voluntários individuais não precisam ser declarados como patrocinadores, e seu envolvimento já havia sido discutido com funcionários europeus sem que surgissem dúvidas.
Suspeitas de Sabotagem
Scott acredita que a queixa anônima pode ser uma tentativa coordenada para sabotar a campanha, possivelmente influenciada por grupos de pressão da indústria dos videogames, como a Video Games Europe, que se opuseram à iniciativa.
Apoio Crescente
Apesar da controvérsia, o suporte à campanha Stop Killing Games continua a crescer. Vários deputados do Parlamento Europeu, incluindo o vice-presidente Nicolae Ștefănuță, já manifestaram apoio, reforçando a importância da preservação do acesso aos jogos digitais.
Várias Vezes Ouvido
- Jogadores devem manter acesso a títulos adquiridos.
- Preocupações sobre a acessibilidade após o encerramento dos serviços.
- Integração de vozes de apoio na agenda política da UE.
O Que Está em Jogo?
A Stop Killing Games busca garantir que os consumidores possam manter acesso a jogos mesmo após o desligamento de servidores por parte das editoras. A movimento ganhou notoriedade especialmente após diversos casos em que jogos se tornaram inacessíveis.
Scott incentivou seus apoiadores a pressionar seus deputados europeus para que a questão permaneça em destaque nas discussões políticas.
Para Aprofundar no Tema
Confira o vídeo sobre a campanha "Stop Killing Games":
Em um cenário onde o futuro dos jogos digitais está em jogo, a defesa dos direitos dos consumidores e o acesso contínuo aos jogos adquiridos se tornam cada vez mais cruciais. O que você pensa sobre essa controversa?