Implementação de biometria na Arena não avança após dois meses e Corinthians cogita romper com Bepass

Biometria na Arena não avança em dois meses; Corinthians avalia romper com Bepass

Implementação da Biomentria na Arena: Desafios e Futuro

Data: 2 de junho de 2025 | Autor: Daniel Keppler / Central do Timão


Após a assinatura do contrato com a Bepass para a implementação da biometria na Neo Química Arena, o Corinthians enfrenta desafios significativos. Com dois meses de atraso, a expectativa inicial de concluir o projeto até o dia 14 deste mês não deverá ser atendida. Diante dessa realidade, a diretoria do clube não descarta a possibilidade de romper o acordo com a Bepass.

Status da Implementação

A Central do Timão apurou que, mesmo após a formalização do contrato em 21 de março, as atividades para implementar a biometria no estádio ainda não avançaram. O planejamento apresentado foi considerado deficiente, sem clareza nas etapas, inclusive nas necessárias para a realização de testes de funcionamento do sistema.

Polêmicas Envolvidas

Outra questão que dificulta a continuidade da parceria é o profissional escolhido para liderar a implementação, Flavio Portella. Ele é sócio de Bruno Balsimelli na Ticket Hub, cuja proposta para operar o sistema biométrico havia sido rejeitada anteriormente pelo compliance do clube. Ademais, Portella tentou representar o Corinthians em uma reunião com a OneFan, atual fornecedora da plataforma de Fiel Torcedor. Sua presença foi contestada e solicitada sua saída, pois isso poderia configurar um conflito de interesse.

Relacionamento com Fornecedores

Recentemente, surgiram preocupações sobre a tecnologia utilizada nos testes de biometria. As ticketeiras testadas operaram com a tecnologia da empresa NewC, e não da OneFan, embora a primeira tenha se apresentado como uma alternativa em negociações passadas. A diretoria ficou perplexa, já que a NewC não tinha um contrato formal com o clube.

A gestão interina ainda se depara com a possível manipulação da presença de Bruno Balsimelli e Flavio Portella nas negociações, o que gerou descontentamento entre os torcedores nas redes sociais.

Questões Legais e Planos de Teste

A Central do Timão também descobriu que havia planos para realizar um teste de biometria durante um jogo contra o América de Cali. Contudo, este plano não foi executado devido a questões contratuais com a OneFan, que inclui a geração de QR Codes para ingressos. A falta de um "plano de contingência" poderia ter causado confusões e até fraudes na entrada dos torcedores.

O Caminho a Seguir

Ciente do eventual descumprimento do prazo para implementação da biometria facial, a diretoria interina considera rescindir o contrato com a Bepass. Apesar da multa envolvida, muitos acreditam que os custos poderiam ser compensados por uma nova negociação com outra empresa. Em janeiro, o TI do Corinthians já contemplava a Ligatech para operar a biometria, mas o plano não avançou, e a parceria acabou não se concretizando.

Comparativo de Custos

De acordo com as informações obtidas, o acordo com a Bepass gera um custo aproximadamente R$ 5 milhões maior para o Corinthians em comparação ao contrato potencial com a Ligatech, que incluiria a biometria desde o início. Caso a negociação inicial tivesse sido realizada, é provável que a tecnologia já estivesse implementada na Neo Química Arena.

Conclusão

A implementação da biometria na Arena é um desafio complexo que envolve questões legais, contratuais e a necessidade de garantir a segurança e a satisfação dos torcedores. A diretoria está atenta e busca encontrar soluções para essa situação, sempre pensando no bem-estar dos corinthianos.


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