Crises contratuais e laços familiares com a Omni: os bastidores da parceria entre Corinthians e Ligatech

Crises contratuais e laços familiares: a parceria Corinthians e Ligatech

Crises Contratuais e Dinâmicas Familiares: O Cenário da Parceria entre Corinthians e Ligatech

3 de junho de 2025 20:53


  • Por Daniel Keppler / Redação da Central do Timão

No dia 14, o Corinthians enfrenta um prazo crítico para implementar a biometria facial na Neo Química Arena. Essa data, estabelecida pela Lei Geral do Esporte, gera preocupação, já que o clube não avançou em etapas fundamentais mesmo após assinar um contrato com a Bepass três meses antes.

Diante disso, a diretoria interina considera rescindir o contrato com a Bepass e buscar alternativas mais econômicas no mercado. A expectativa é que os custos envolvidos na rescisão sejam compensados por um novo acordo que atenda melhor às necessidades do clube.

A confiança em novas propostas se baseia na experiência prévia durante a Request for Proposal realizada em 2024, onde a Ligatech, responsável pela operação das catracas na arena, se ofereceu para incluir a biometria facial na renovação do contrato.

Entretanto, documentos da Central do Timão revelam que a proposta foi ignorada pela diretoria anterior, levando à demissão do chefe de TI, que havia negociado a parceria. O acordo com a Ligatech foi mantido, mas sem a tão desejada tecnologia de biometria.

Um Histórico de Relações Conturbadas

A relação entre Corinthians e Ligatech começou em 2021 e deveria ter sido renovada em 2024. Contudo, irregularidades na gestão anterior levaram a protestos formais da Ligatech, gerando tensões que dificultaram as negociações.

Desafios na Implementação Sem Contrato

Apesar das pendências, a Ligatech ofereceu um novo acordo em janeiro, incluindo a biometria facial. Infelizmente, a falta de um contrato assinado trouxe insegurança, levando a Ligatech a operar as catracas sem a formalização necessária, o que resultou em atrasos nos pagamentos e descontentamento.

A Nova Proposta e Suas Implicações

Após diversas cobranças, a Ligatech finalmente conseguiu que um novo acordo fosse assinado em março, embora sem a inclusão da biometria facial. A empresa investiu R$ 589 mil em equipamentos para a nova tecnologia, ficando em uma posição delicada diante do clube.

Valor da Parceria e Mudanças Significativas

O contrato assinado inclui uma redução significativa nos custos, com a manutenção mensal da tecnologia passando de R$ 54.250 para R$ 39 mil. Essa diminuição nos valores representa um alívio nas finanças do clube, mas também levanta questões sobre a gestão das finanças do Corinthians.

Laços Familiares e Críticas

A parceria com a Ligatech não está livre de críticas, especialmente por sua conexão com a família Ravaglio, que possui um longo histórico de tensão com o Corinthians através da Omni. Torcedores levantam preocupações sobre possíveis favorecimentos e conflitos de interesse.

A Omni, anteriormente contratada pelo Corinthians, teve seus contratos criticados por diversos motivos, e a presença de membros da mesma família na Ligatech levanta suspeitas em relação à transparência e à ética nas escolhas do clube.

Defesa da Ligatech e a Avaliação do Corinthians

Em defesa, a Ligatech argumenta que seus serviços são de qualidade comprovada e que a decisão de continuar a parceria se baseia em fatores objetivos, como preço e experiência. A diretoria do Corinthians ressalta que as condições financeiras pactuadas estão abaixo do mercado.

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